Esta é a vista que eu tenho da minha varanda. Meu filho foi quem fotografou, assim como a foto do meu quintal que aparece na abertura do blog, e na tela do computador pareceu uma daquelas imagens que ilustram mensagens que recebemos por e-mail. Mas está aqui todos os dias, mesmo quando a chuva modifica um pouco o colorido, só esperando pelo meu olhar. A força das araucárias, o céu colorido de promessas de dias melhores e o negrume da noite anunciada que me deixa leve para sonhar novos sonhos. Esta foto foi um bom motivo para eu ficar mais atenta em cada detalhe do que me rodeia.
Vera Mosmann
sábado, 13 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
America In Space: o homem deve estar lá também?
“Ao deixarmos a nossa casa aqui na Terra para explorar as possibilidades aparentemente ilimitadas de espaço, deixamos como espécie e não como um país” Marcele Gleiser, físico brasileiro que me conquistou com seu jeito simples de falar. Ouvi-o dizer em uma entrevista, quando explicava a origem da Terra, que o primeiro sinal de ignorância é pensar que se sabe tudo. Sua simplicidade me encantou! Conheço tantos que se acham “detentores do saber”, e com isto se consideram superiores à maioria dos mortais, e Gleiser, com todo seu conhecimento fez com que eu me sentisse muito bem na minha condição de ignorante, mas não burra. Burrice é não querer aprender!
Para conhecer um pouco sobre Marcelo Gleiser: http://www.npr.org/blogs/13.7/2011/08/10/139026859/america-in-space-should-man-be-there-too
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Não resisto ao Sakamoto!
"Fazedor de Arco-Íris, seu avô dizia que tinha a tarefa de pintar os céus depois de tempestades. Nas chuvas, refugiava-se no moinho, girava a roda d’água e uma curva colorida surgia. Orgulho. Quem tem avô poderoso assim? Até que o coração do velho desabou sobre a plantação. Girou o moinho a fim de pintar para ele, mas nada. Vendo tristeza tão sincera, o céu chorou. E o mais belo arco-íris que o mundo já viu se fez." Leonardo Sakamoto
De quando em quando, passo pelo Blog do Sakamoto para me deliciar com alguns de seus microcontos. Este "japa" é um querido! Bem, nem tão querido por alguns por causa de suas críticas, que eu considero muito boas. http://blogdosakamoto.uol.com.br/
De quando em quando, passo pelo Blog do Sakamoto para me deliciar com alguns de seus microcontos. Este "japa" é um querido! Bem, nem tão querido por alguns por causa de suas críticas, que eu considero muito boas. http://blogdosakamoto.uol.com.br/
domingo, 7 de agosto de 2011
Educação 4
Laboratório de Informática: desafios e mudanças
Os laboratórios de informática devem ser introduzidos nas escolas com propósitos bem definidos, não como um milagre na educação ou campanha eleitoreira. A iplantação de equipamentos e softwares demanda recursos que devem ser valorizados com o uso devido. E o simples sonho não basta, assim como o vago discurso político. Será contraditório considerar a informática um avanço na educação, se a escola não tiver liberdade (e competência) para organizar o processo de ensino-aprendizagem, estando comprometida com a formação do ser humano, respeitando suas raízes culturais e seus anseios.
E, se for mantida a imagem e o discurso sobre informatizar as escolas, principal e perigosamente as públicas, os laboratórios de informática servirão para reforçar o ensino independente da aprendizagem porque se estará valorizando a instrumentalização da sociedade com o objetivo de capacitar mão-de-obra em vez de fazer uso da tecnologia na formação do ser humano consciente.
Para que a escola forme cidadãos aptos a viverem e atuarem no mundo de hoje, convém lembrar que o destino da sociedade informatizada depende da criação de padrões para medir os impactos sociais e culturais produzidos pela tecnologia da computação. Esses padrões devem incluir liberdade criativa, solidariedade, justiça social e autogestão. Uma tomada de consiência desses padrões e a capacidade de aplicá-los é que formarão a base do conhecimento e do uso adequado dos computadores pela sociedade.
Vera Mosmann, 2002.
Os laboratórios de informática devem ser introduzidos nas escolas com propósitos bem definidos, não como um milagre na educação ou campanha eleitoreira. A iplantação de equipamentos e softwares demanda recursos que devem ser valorizados com o uso devido. E o simples sonho não basta, assim como o vago discurso político. Será contraditório considerar a informática um avanço na educação, se a escola não tiver liberdade (e competência) para organizar o processo de ensino-aprendizagem, estando comprometida com a formação do ser humano, respeitando suas raízes culturais e seus anseios.
E, se for mantida a imagem e o discurso sobre informatizar as escolas, principal e perigosamente as públicas, os laboratórios de informática servirão para reforçar o ensino independente da aprendizagem porque se estará valorizando a instrumentalização da sociedade com o objetivo de capacitar mão-de-obra em vez de fazer uso da tecnologia na formação do ser humano consciente.
Para que a escola forme cidadãos aptos a viverem e atuarem no mundo de hoje, convém lembrar que o destino da sociedade informatizada depende da criação de padrões para medir os impactos sociais e culturais produzidos pela tecnologia da computação. Esses padrões devem incluir liberdade criativa, solidariedade, justiça social e autogestão. Uma tomada de consiência desses padrões e a capacidade de aplicá-los é que formarão a base do conhecimento e do uso adequado dos computadores pela sociedade.
Vera Mosmann, 2002.
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